Todos os homens deviam ter com que lutar, sem luta não existe estações. O tempo passa agarrado às paredes, as distrações cabem bem, demasiado bem, um estojo, uma caixa de fosforos.
Por tudo o que de bom existe, o sol brilha por detras de tudo e as sombras são amigas do passo e quando o passo acelera há luta pela frente. Essa luta por dois planetas perfeitamente alinhados, a sombra e o passo, o passo e a sombra.
As vozes são suaves, a voz é tão suave e a crença tão de leve se faz forte, e treme, treme os orgãos, treme o corpo, treme o próprio ser.
Agarras a vida ao corpo, agarras as intenções à mente, agarras as garras ao coração.
domingo, 27 de março de 2011
terça-feira, 1 de março de 2011
Petiska
Empadas de atum,
miúdo come em jejum
d'uma fadiga insaciável,
finito intragável.
Todo o sonho é vum vum,
toda a porta pum pum,
só o desejo indesejável
desfaz o aconselhável.
Encontra o Petisca,
chama a marisa,
implora o chá vermelho.
Deseja uma pisca da pisca,
encontra a divida
entre o novo e o velho.
miúdo come em jejum
d'uma fadiga insaciável,
finito intragável.
Todo o sonho é vum vum,
toda a porta pum pum,
só o desejo indesejável
desfaz o aconselhável.
Encontra o Petisca,
chama a marisa,
implora o chá vermelho.
Deseja uma pisca da pisca,
encontra a divida
entre o novo e o velho.
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