Infelicidade pura já não sabe, o que fica, a indiferença inpura que mantém e explica todos os erros que foram cometidos ,sem numeros nem contas, um infinito nada matemático, uma achega aos corpos do outrora.
Se és fora do alcance, és a possibilidade.
Se és solo do meu solo, és negação, uma alma quebrada que não sai do seu solo, terra, aridez, coração do meu espaço.
Não quero fugir, sei...não saber fugir, Sempre soube como morrer, nunca como perder.
A venda, a estrada, o sinal...obscurantismo visual, sola gasta, chuva ácida, sinal gasto, gastas a visão...gastas o passo...és a lei ( a anarquia bem definida).
terça-feira, 19 de julho de 2011
terça-feira, 5 de julho de 2011
Queixa das almas jovens censuradas
Dão-nos um lírio e um canivete
e uma alma para ir à escola
mais um letreiro que promete
raízes, hastes e corola
Dão-nos um mapa imaginário
que tem a forma de uma cidade
mais um relógio e um calendário
onde não vem a nossa idade
Dão-nos a honra de manequim
para dar corda à nossa ausência.
Dão-nos um prêmio de ser assim
sem pecado e sem inocência
Dão-nos um barco e um chapéu
para tirarmos o retrato
Dão-nos bilhetes para o céu
levado à cena num teatro
Penteiam-nos os crânios ermos
com as cabeleiras das avós
para jamais nos parecermos
conosco quando estamos sós
Dão-nos um bolo que é a história
da nossa historia sem enredo
e não nos soa na memória
outra palavra que o medo
Temos fantasmas tão educados
que adormecemos no seu ombro
somos vazios despovoados
de personagens de assombro
Dão-nos a capa do evangelho
e um pacote de tabaco
dão-nos um pente e um espelho
pra pentearmos um macaco
Dão-nos um cravo preso à cabeça
e uma cabeça presa à cintura
para que o corpo não pareça
a forma da alma que o procura
Dão-nos um esquife feito de ferro
com embutidos de diamante
para organizar já o enterro
do nosso corpo mais adiante
Dão-nos um nome e um jornal
um avião e um violino
mas não nos dão o animal
que espeta os cornos no destino
Dão-nos marujos de papelão
com carimbo no passaporte
por isso a nossa dimensão
não é a vida, nem é a morte
(Natália Correia)
e uma alma para ir à escola
mais um letreiro que promete
raízes, hastes e corola
Dão-nos um mapa imaginário
que tem a forma de uma cidade
mais um relógio e um calendário
onde não vem a nossa idade
Dão-nos a honra de manequim
para dar corda à nossa ausência.
Dão-nos um prêmio de ser assim
sem pecado e sem inocência
Dão-nos um barco e um chapéu
para tirarmos o retrato
Dão-nos bilhetes para o céu
levado à cena num teatro
Penteiam-nos os crânios ermos
com as cabeleiras das avós
para jamais nos parecermos
conosco quando estamos sós
Dão-nos um bolo que é a história
da nossa historia sem enredo
e não nos soa na memória
outra palavra que o medo
Temos fantasmas tão educados
que adormecemos no seu ombro
somos vazios despovoados
de personagens de assombro
Dão-nos a capa do evangelho
e um pacote de tabaco
dão-nos um pente e um espelho
pra pentearmos um macaco
Dão-nos um cravo preso à cabeça
e uma cabeça presa à cintura
para que o corpo não pareça
a forma da alma que o procura
Dão-nos um esquife feito de ferro
com embutidos de diamante
para organizar já o enterro
do nosso corpo mais adiante
Dão-nos um nome e um jornal
um avião e um violino
mas não nos dão o animal
que espeta os cornos no destino
Dão-nos marujos de papelão
com carimbo no passaporte
por isso a nossa dimensão
não é a vida, nem é a morte
(Natália Correia)
Curiosidades...
The truth is... you cannot be yourself, you cannot be a fool.
Festa de Purim - judaica incentivação ao consumo de alcool chegando ao ponto de não decifrar o bom e o mau da historia de esther.
Agorafobia - estado patológico revelado pelo medo de atravessar largos ou praças.
Qingdong Zheng ciêntista na John Hopkins University in Baltimore, Maryland, acredita que com a invenção do biolaser, será possivel, com uma terapia à base da luz emitida matar células cancerígenas.
Festa de Purim - judaica incentivação ao consumo de alcool chegando ao ponto de não decifrar o bom e o mau da historia de esther.
Agorafobia - estado patológico revelado pelo medo de atravessar largos ou praças.
Qingdong Zheng ciêntista na John Hopkins University in Baltimore, Maryland, acredita que com a invenção do biolaser, será possivel, com uma terapia à base da luz emitida matar células cancerígenas.
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