Pegas tanto frias, tanto quentes,
de um transe espiritual.
Um raio de luz estival
nos corações assentes.
A distancia das gentes
numa corrente anual,
de um sabor, de um estranho sal
de traços benevolentes.
Numa crista ao luar,
num suburbio ao raiar,
num enredo por se ver.
Foge ao aproximar,
num passo que corta o ar
e só quero pureza, e só quero saber.
quinta-feira, 29 de abril de 2010
Primavera.2
Tira-me a pele, tira-me o capital do meu ser, aaaaaaaaaaahhhhhhhhhhhh!!!!!!
Atira-me a voz da inocência e o peso da vergonha.
Agarra-me as bagas d'minha alma, planta-as no núcleo, na pervercidade e inocência inata do teu ser.
Atira-me a voz da inocência e o peso da vergonha.
Agarra-me as bagas d'minha alma, planta-as no núcleo, na pervercidade e inocência inata do teu ser.
Quotes
Just because you're paranoid don't mean they're not after you Kurt Cobain
I'f you're down just look behind, you'll see thousands of people on your back. André gil
I'f you're down just look behind, you'll see thousands of people on your back. André gil
quinta-feira, 22 de abril de 2010
Dear me.
Querida pátria da invalidez,
Terra infértil,
germinadora de acidez
Querida vaga gentil,
de sonhos vagos
com buraco no cantil
Queridos cacos,
deixados pela calçada
na tenra esperança destes usados
Querida amada,
eterna deusa alucinante
que me dez nada
Querido tudo pujante,
és capitalismo de direita
de mim muito distante
Querida desfeita,
alma de guerreiro
aqui jaz, aqui deita.
Terra infértil,
germinadora de acidez
Querida vaga gentil,
de sonhos vagos
com buraco no cantil
Queridos cacos,
deixados pela calçada
na tenra esperança destes usados
Querida amada,
eterna deusa alucinante
que me dez nada
Querido tudo pujante,
és capitalismo de direita
de mim muito distante
Querida desfeita,
alma de guerreiro
aqui jaz, aqui deita.
quarta-feira, 14 de abril de 2010
Amigo da guarda
Toca flauta, amigo da guarda, toca os sons da natureza, toca os sons da bonança, toca a paz de espírito. Amigo da guarda nunca liguei ao quadro exposto, só agora é que o sei.....só agora (a noção vem tardia) já dizia o velho pálido, enegrecido do carvão às portas do café (mas quem é que os ouve?). A vivencia da incerteza é pudorosa na idade de o ser e cativante na idade de o ser (mas quem quer saber), os ramos das arvores crescem a favor do vento mas o vento não cresce ao seu sabor....o vento é incerto muito mais quando desagua nas mentes de outrem. Amigo da guarda, os sonhos são passagens? E se são... será que fui? Decerto que sim, a uma nova demanda aos bosques sombrios, aos becos, aos fins da linha e inicios. Errado seria pensar que a vida é elementar, coisa brusca, pouco eloquente de pensar.
Mas amigo toca, toca os sons dos meus ouvidos, os sabores da minha boca, os cheiros do meu nariz e as paredes da minha pele.....toca, toca e toca.....porque quando parar, sei lá que sonhos, sei lá o que ser.
Mas amigo toca, toca os sons dos meus ouvidos, os sabores da minha boca, os cheiros do meu nariz e as paredes da minha pele.....toca, toca e toca.....porque quando parar, sei lá que sonhos, sei lá o que ser.
Primavera
Raios me partam as asas mágicas do amor, porque não quero subir até aos céus mais azuis, não quero ouvir a guitarra portuguesa e seu fado lá ao longe, mas cá nos altos onde a fé reina e o destro medo, mas é tão boa a briza, é tão amena e brilhante, os toques suaves e as correntes.
Faz-me vinho de reserva daqueles tão valiosos, sem preço...
Faz-me água eterna e deixa deleitar quem não tem preço aos meus olhos....
Faz-me o ar puro, aquele e só aquele que queres respirar....
Raios partam a Primavera, o primeiro ramo, a primeira flor. A alma cresce e é visivel aos olhos comuns, é visivel o esgar de felicidade, o olhar confuso e os movimentos sem pensamento que os apanhe, a alma cresce e é difusa.
Faz-me vinho de reserva daqueles tão valiosos, sem preço...
Faz-me água eterna e deixa deleitar quem não tem preço aos meus olhos....
Faz-me o ar puro, aquele e só aquele que queres respirar....
Raios partam a Primavera, o primeiro ramo, a primeira flor. A alma cresce e é visivel aos olhos comuns, é visivel o esgar de felicidade, o olhar confuso e os movimentos sem pensamento que os apanhe, a alma cresce e é difusa.
Vista cerrada
Faz-se ouvir,
faz-se calar.
Faz-se ouvir e calar,
para assim não sentir.
Escuta-se o murmurio,
faz-se trechos.
Murmurios e trechos,
para enjaular o rúfio.
Tramas e medos,
uma centena de rochedos,
até onde a vista não se vê.
Enganos, verdades e degredos,
uma mão de segredos
que não se queima, não se lê.
faz-se calar.
Faz-se ouvir e calar,
para assim não sentir.
Escuta-se o murmurio,
faz-se trechos.
Murmurios e trechos,
para enjaular o rúfio.
Tramas e medos,
uma centena de rochedos,
até onde a vista não se vê.
Enganos, verdades e degredos,
uma mão de segredos
que não se queima, não se lê.
quarta-feira, 7 de abril de 2010
Cobarde
Quem abandona o que merece,
não tem nada que se preze.
E quem se deixa pela oração,
não tem com que preencher o coração.
A reliquia frágil que se nos vende
e não há fugidio poder que a agarre.
Acabo por ficar no mar de gente
à espera de outro que a barre.
O dia é o dia de ser,
no dia não sei reconhecer
e acabo por perder.
Não há a opção de a ter,
um vácuo levou-me a crer
que o dia foi-se a ver.
não tem nada que se preze.
E quem se deixa pela oração,
não tem com que preencher o coração.
A reliquia frágil que se nos vende
e não há fugidio poder que a agarre.
Acabo por ficar no mar de gente
à espera de outro que a barre.
O dia é o dia de ser,
no dia não sei reconhecer
e acabo por perder.
Não há a opção de a ter,
um vácuo levou-me a crer
que o dia foi-se a ver.
Vida pt.2
A vida é um momento criado de uma mentira inata:
1º Momento - Nada ( pelo menos o cognos pensa assim)
2º Momento - Tudo ( pelo menos assim o coração nos diz)
3º Momento - Depois do tudo ( e o cognos diz que nada)
4º Momento - Esperança e um pouco do tudo ( a razão, o orgulho do cognos, pergunta-se)
5º Momento - Avistamento do tudo ( misturam-se opostos do nada - o "corazão")
6º Momento - Tudo ( A luta, a sábia luta, ela é o tudo de agora)
1º Momento - Nada ( pelo menos o cognos pensa assim)
2º Momento - Tudo ( pelo menos assim o coração nos diz)
3º Momento - Depois do tudo ( e o cognos diz que nada)
4º Momento - Esperança e um pouco do tudo ( a razão, o orgulho do cognos, pergunta-se)
5º Momento - Avistamento do tudo ( misturam-se opostos do nada - o "corazão")
6º Momento - Tudo ( A luta, a sábia luta, ela é o tudo de agora)
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