Talvez haja pouco que se escreva ou pouco que se possa escrever. Cada cacho no seu ramo, cada uva no seu cacho, cada caroço na sua uva, mas talvez, a terra cada gota de chuva, o tronco cada ramo e cada cacho as suas preciosas uvas. As ambiguidades, as vertentes, os poderes materiais, os lados, o céu, a terra, o tecto. Não há quem possa de ali para aqui, de soberbo saber, de mente muito pouco que se perceba, que possa dizer. Cada um no seu meio, cada um nos seus minutos, uns com os outros, porque outros hão de vir e para quem não se aperceba, o meio e os minutos nunca foram em vão. Seja o que seja, não vejo porquê, talvez...talvez porque, escreva qualquer coisa demais por demais, escreva o que pouco se possa escrever sobre o que nem sei o que seja.
Mas cada uva no seu cacho, cada palavra no seu contexto, cada homem nas suas palavras, cada criança nas suas acções.
terça-feira, 24 de agosto de 2010
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o que tu sabes é que cada cacho cai do ramo, cada uva apodresse, cada semente cai da uva. As palavras deixam de ser do homem e passam a ser de quem as intrepreta, e as crianças param de agir quando a infância se torna memória.
ResponderEliminaro que tu sabes é que o interessante é consequência de tudo isto acontecer
beijos andre*
desafiei-te neste post "http://anywherenearyou.blogspot.com/2010/08/for-you-my-dears.html"
ResponderEliminara escrever no teu blog 6 coisas sobre ti que nem toda a gente sabe :)
beijo