A vida, talvez, está em mais
do que em palavras voadoras.
Permite nas palavras duradouras,
secalhar até mais em demais.
A vida, talvez, está em mais
do que sonhos de outroras,
num futuro que foras.
Nem em vistas, sombras ou cristais.
A vida tem ossos de carnura,
não é breve, nem muito dura,
dá tempo a perder, a engordar.
Talvez um sonho que se atura,
um longo amor que não descura,
dá tempo, aprende e deixa amar.
quarta-feira, 11 de maio de 2011
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