O diabo o que quer não compra,
nem reclama.
O que o diabo exerce não assombra,
quebra não faz chama.
O amor não abre, arromba
sem sinais de artimanha.
O amor mostra e exibe em montra,
não mata, tem ponta romba.
Cede às nuvens o tronco,
cede o calor pelo frio,
não se cobre é coberto.
É pesado vestido de bronco,
vê pouco, sente estio,
morre um pouco fechado, um pouco aberto.
terça-feira, 19 de outubro de 2010
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façam figas vêm dos ares vêm dos solos vêm das urtigas os incapazes diz:
ResponderEliminartip sou um genio por ser reconhecido
.. depois de ler este poema acho que sim, é das poucas coisas que concordo contigo shhhhhhhhhhh!