Nada, como o nada
que chove na boca,
na boca aberta e gelada
do pobre coitado.
A sombra superou o criador,
não há bravura para com o amor.
O nada nem isso é...
nem cor, nem buraco, não o é...
O que doi espicaça,
tira o mau do sério
num bom assédio...
para que mais se faça.
sábado, 13 de fevereiro de 2010
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