Basta crer não sentir
para o calor bastar,
pouco admitir
para o desejo matar.
A ventura num omitir,
desventura num amar,
querer desmentir
para pouco se dar.
O duro fado descobrir,
o sonho ventilar,
conclusões no mutilar.
É terra que se fecha num abrir,
tinta fresca a secar,
querer ser depois tentar...
sábado, 11 de dezembro de 2010
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