quarta-feira, 24 de novembro de 2010

segunda-feira, 8 de novembro de 2010

Amar

Guerra interna de desvios pessoais, fora do prazo já para além do adiantado, este malvado bem que bate a dor, ramificações de espécie fortaleza. Surtos de magia, coisa falsa, causadora da falsa fé, espécie mais distinta do ser humano na sua maior altivez, a promessa, uma espécie de crer, a eterna espera, a eterna esperança, pudor meu Deus. Os ratos, as ratoeiras, os fugidios, os tolos de vista quente, tudo se trata de como se vê, não de como se sente, o frio, a pedra, o altar, a destreza, a corrida, a morte. Fugacidade atroz, esta de quem sabe que não ama depois de amar.

Saber é coisa de pobre, viver de selvagem, viver depois de saber é coisa imaginária.