sábado, 30 de janeiro de 2010

Crise dos 20

A crise dos vinte, o cabelo enrola e desenrola e a ruga, suga o resto do tempo perdido.
Faz lembrar as crises anteriores com um, uuuummmmmmmmmmmmmmmm!!!!! A menos.
Hummmmmmmmmm.......que fazer? Às curvas, à turvez e à surdez, mais uma, duas, três vezes.
Crama-se de tudo e o tudo vira as costas lisas e confiantes da novice e do tempo que se tem e que não tenho....mas vou ser o que a velhice premeditar.

Para não falar da trombose na boca, só sai queijo e pão ralado, coisa que tenho comido, porque há quem diga, ainda falta-te comer mais pão com queijo! O quê meu filho? Ser maior!!!!???????? Nem a linguíça meu filho, mas há quem diga....antes pequena e trabalhadora do que grande e mandriona. Mas mais uns uns e hmmmmmmmmmmmmmm a idade pesará de vez.

O ralado está na matéria prima que escassa....esta trituradora que roda roda roda.....!!!!!!!!sem sentido porque o sentido não fez frente à vida, mas se este não o fez, com a curvatura que o tempo se despôs a trazer, enfrentarei esta ilucida vida.

A viagem à margem do mundo

O ser antes, era.
O conhecer de antes, desconhece-se
O conhecer depois é esfera
E bem depois, por certo, esquece-se.

Hoje não se sabe ao bem,
de quem é quem
e amanhã o teu...
se foi prender ao meu.

Os descobrimentos entre as mantas,
entre as tantas sombras,
estas que se perdem nas manhãs.

A vela numa caravela de façanhas,
que se distingue entre as ondas....
foi entre todas umas tantas.

sábado, 23 de janeiro de 2010

O quarto

Velas e soslaios suspeitos
de uma solidao que não abranda
nem num milhão de geitos

Por mais que olhe pela janela com pés na varanda
por mais que encha a visão
de gente assaz santa

Não enche este coração...
o quarto feroz
que se desfaz em ilusão

Os passos dados são voz
que atira justos defeitos
a esta minha foz

As chuvas encheram os leitos
a corrente, corre com menos fulgor
trava passados inteiros

O oceano não descreve este amor
sim! o horizonte...
Este que acaba num bater de tambor

terça-feira, 19 de janeiro de 2010

Mesmo no rabo2

Protagonistas-

David, Luis, André, José, Bia (camera na mena), miguel, diogo, entre outros tais como vassoura e balcão

Ai jasuja é no rabo é no rabo!!!!

Orfãos do tempo

O que passou e a surpresa perdida nos tantos ramos, nas tantas arestas....
O saber tudo do tudo, sem que nada seja mais que este tudo....
Os sorrisos e um de leve olhar sisudo....
Pois este tudo nunca será nada, nada que afecte o orgulho,
d'um mudo que perdeu a voz e a vontade de falar.

O vulto não é vulto mas pano impenetrável de descobertas obsoletas
Estas tão sábias como eu as sei
e se tudo sei...nada mais há a amar,
nada mais há que cantar,
senão os passos mudos que conhei.

Queria desnudar e desnudei....
Queria o tudo e tudo sei....
e o horizonte se ficou por falar.

A lingua se mordeu para calar,
porque amanha não o sei,
mas quem sabe? Amanhã saberei.

terça-feira, 12 de janeiro de 2010

Palmeira ou sombreiro?

Palmeira ou sombreiro?
Todo o conhecimento?
Ignorancia vida inteira?
ou nada de inteiro faz-se a tempo?

Nada que se veja é verdadeiro,
e se é, é violento...
porque nada mais nos cobre a viseira,
de bom e novo momento.

Se é mágica a torneira,
a água de eterna corrente
e tudo é primeiro.

Tudo tão imperfeito,
tudo imprevisivel na mente.
É um tudo e pouco de uma guerreira.

segunda-feira, 11 de janeiro de 2010

O hino às continuas.

Continuas licenciadas
em caras assiadas,
mexericos
e mais uns delitos.

Odeiam mais que tudo
o aluno mudo,
um sorriso
e uma nota de aviso.

Nada de festa no balneario,
do meu nao existe verga
querido...nada de ordinário.

O jardim secou,
a pele mudou
e já não sou

És aluno do liceu,
tens verga
mas não és meu.

Corre para a chuva,
leva com a tortura
mas nada de ternura.

Come cenouras do quintal
mas do meu olho fatal,
não me foges animal.

Gazela nova e tenra,
nao saltes a fença
que te mato a crença

Nada de portas fechadas,
tudo salas arejadas
sem latex nas entradas

Sou continua
e tu aluno da rua,
assoa e amua,

que a ternura foi,
com a idade se foi...
e agora só agoiro,

a quem me é protegido,
a quem me é servido
e me é destemido.

Países

Nova york, espanholas e vales montanhosos....querida... a Espanha mora ali ao lado de Portugal, cheia de espiga e dinheiro que inveja, mas não invejes quando és de Portugal, santo Portugal na miséria e no bacalhau da Noruega. Ilhas formosas as dos açores: Terceira, S. Jorge e picos. Gritam fortuna, formosura, fausto, natureza, bela das mãos de Deus. Mas querida, minha filha, deixa Espanha em Espanha, guarda em teu peito o sol da verdade, e esta é de tua Terra.

sábado, 9 de janeiro de 2010

Vida e morte, nascença e aborto.

Ai....André, que queres ser mais teatro que alma e és mais alma que teatro. Despes as vestes ao vento, gritas na escuridão e escondes te na luz. Ai....André dizes que não e fazes que sim, levas a bandeira ao mastro e ficas especado a olhar para a tamanha altura.
Olha o coveiro, a sua pá e a sua cova, para quem por bem a ocupe e lá deixe mais um dia por sua conta. O grito da morte numa euforia descabida de sentido.
Falas mais que mal, pois, ninguem a ouve, e se alguém a ouvir é em tempo oportuno à desilusão. Queres quando ninguem, membros do pó, faias dos membros, vida das faias, ar da vida.
Falas mais que bem, pois todos ouvem o que não querem, um alguidar, uma colher de pau, um fogo aceso e uma morte lenta. O rebento que cresce de cabeça enterrada.

quinta-feira, 7 de janeiro de 2010

Menino da floresta

Menino da floresta,
corre e brinca,
entre latas e plásticos descubrindo arestas,
arsénico e verdes bestas.

Cria saldos migratorios,
do poço das veredas
aos pontos verdes da praia da vitoria,
tao verdes que te imploro ajuda Gregório.

Este santo padre,
que reza umas mil,
mil marias como um alarve.

Porém deste menino,
este material reciclado
é bom mas mata cá o "racionádo".

Sei que...quem quer tem.

Desculpem me ateus,
gentes k nada têm,
mas têm!
até santos e judeus.

Põem nas prateleiras
o objecto das rezeiras,
os tributos
e os escorbutos.

Querem pão e água,
sal e azevinho,
para de amor serem vinho.

Querem chuva e sol,
correm e invejam o caracol
e de td o k mais querem...uma tábua rasa

Se não gostas não tens juízo nesses dentes!

Dedico isto a ti....gente sem tino

Come miolos de pao seco,
a molhado faz queijada,
da queijada faz medo
e do medo borra a calçada

A cidade é cinzenta
e beleza só nao a resta...
mas sempre presta
uma boa tempora.

Vives em angra xinxinho,
pedes e vives sozinho,
sem casa e sem carinho.

Pede ao banco o roubo do estado,
sara as feridas do rabo
e leva até nao fartar deste nabo.

Frio

Frio, felicidade instantânea, secalhar congela, secalhar abriga de tudo o resto, apaga as memórias, o vento sopra....o medo do infinito.
Mancha as nódoas, mancha as solas e mexe a barriga da perna para outro lugar e não este, em suma, faz mexer.
As piadas frívolas são de elevado teor e de elevada pureza, dores na barriga, tremor, sorriso, rir até mais não, nada mal.
Até o que importa se deixa para trás, olha que a corrente d'ar está forte...bora p'ra dentro que está frio...e o frio já basta por hoje. A corrente passa depressa, isso é o bom e o mau das correntes, tal como a dependência.
Está frio! Bora correr até ao carcanhol e se lá não houver nada que haja pelo caminho.
Gente 'tá frio e a cama é minha tendência, fiel sabedora e amiga, o mundo foge dos pés tal como esta aragem escorre me pelos dedos.

quarta-feira, 6 de janeiro de 2010

yh! É mesmo para ti bebe.

Deve ser frustrante o teu dia a dia, o mesmo que sempre não desejaste e se desejaste não sabias, uma vida sem surpresas e sem novas colheitas, big deal, you have your life done, 4ever and ever baby.
Como consegues, explica-me....só para eu perceber and run away to neverland. Wonderland feels like place for fools now.
Muscles and crap jokes with a funny and beautiful face or work and a slow motion progress in something to never please you, thats your boy, go for it!
The magic moments are past, the magic words are past, the "click" in your life is past, is that it?
Tens a oportunidade de voltar ao que era justamente como no filme, secalhar desta não seja o superman mas o sherlock, they'r just the same, me and only me, because I was the only one just for you, believe it or not.
Mas back to the tem que ser, I was made for you not that panisca (little gaying who fucked my life), tu sabes que nada pode mudar isto, tu sabes mas não queres saber, porque não sabes o que pode acontecer but why not know what we need?
You'r the one that broke our path and bound, you'r the one that can fix it....you know if I could I would do, you know you'r the one tied to the wrong tree...
Deviamos ter a nossa aliança à 22 meses e 4 meses e umas horinhas, ter um filho, escrever um livro, plantar uma árvore, ser feliz, seres feliz, voar até onde queremos, porque nada nos impede.
E não era mais doce...era doce por ti....era doce....era doce e tudo o que quero ser agora é amargo! Amargo sem emoções, não digo sem....mas saber usar a razão sempre primeiro que o resto, mas parece que serei sempre o teu doce, my love isn't this something?
There's only one way to find out and you have all the power to find it and love it.

terça-feira, 5 de janeiro de 2010

stand for it

Fighting for the truth is a really fucking hard business.
Yes it is sir! And we are here to help you in whatever will be.
Thanks, darkness will have is fight! Darkness will become hope at the light and we will not fail, because the light in our hearts will only fade in our death...

sábado, 2 de janeiro de 2010

André do de dentro para fora

André do de dentro para fora,
comes matéria orgânica
és lama e cerâmica
um pouco de puto, um pouco de cota.

Não pensas em semântica,
nem nos perfumes de amora,
és da terra romântica
e dos deuses de outrora.

Foges à guerra, numa frota,
sem destino sem rota,
sempre com um principio tonto.

Perseguir um sonho de derrota
subir um tronco
e olhar as estrelas numa revolta.

umas palavrinhas

Parece-me que isto não está certo, os altos e baixos, as secas e as cheias, as sombras e raios de luz, mundos que não convêm....Estas paredes, esta sede de alguma coisa....esta guerra interior, que não resulta em nada, as veias dilatam e o sangue não corre para o sitio certo ou corre mas depressa demais baralhando tudo e todos os pensamentos e emoções e não resta nada.
O Obama no seu discurso na entrega do nobel da paz, disse existir guerras necessárias, discordo plenamente, uma guerra leva a outra, e o controlo já não existe. A busca forçada do amor por um igual, só consome, consome e consome....Já não acredito no que acreditava, as pessoas que me eram queridas passam ao lado, acho que já não sinto o que devia sentir, as paredes apertam e parece que esta coisa que quer tanto é espremida.
Sei que não é prioridade agarrarmo nos eternamente a alguém, existe mecanismos como o do tubarão, os dentes caem e nascem outros....mas parece que este não cai e mais nenhum há de nascer.
Não consigo exprimir o que me comprime inteiramente, cada um sabe soubre si, não é? já nem isso sei, já nem sei se isto faz-se compreender a si....
As palavras são tão mutativas, um dia uma coisa, outro dia outra, e cada um tira o que foi do seu dia.
Apetece gritar com estas sem cerimónia, o que quero, mas como o posso, se não me é permitido deixar escapar o que quero?

André cabeça no ar.

André cabeça no ar
cabelo para os olhos tapar
isqueiro para os cigarrinhos
entrada na twins.

André cabeça no ar
de tanta força de amar
só pode querer perder aninhos
e a saída da twins.

perde o altar
perde o sair
menos o chegar.

canta hinos de glória
dá passos sem cair
antes da saída vir.

Comecei bem o ano, perdi o cartão da twins e quanse paguei 70 euros, 70 euroooooooooossss!!!!!
Bem consegui safar-me....e hoje depois de dois dias passarem, encontro a porra do bilhete....Comecei bem o ano pelo que parece, mas mais disto e cada vez mais daquilo algum dia há de saber bem, quem sabe?