sexta-feira, 31 de dezembro de 2010

Desvanecer

Perco o tempo inteiro
numa doce tragédia, viver, sonhar...
Sonhar de uma maneira
que até sentir é anseio (é tinteiro)

Noites

Mata grosso, corta forte o ramo doce,
vive forte, morre fraco de pinga sorte,
vê cego, sente preciso o pouco ego narciso,
vai ficando, senta andando, a rajada que sai deambulando lenta,
o ovo aquece, o sangue frita a madrugada que arrefece,
o amado que se fuma e não se esquece.

Mundo ao contrário

Mundo ao contrário,
este mundo de tripa fora,
que tanto ignoramos como nos ignora.
Fujamos do que este procria.

Lazarus it's just not like us, surviving where dead lies in living wreath.

Deixa de ter luz.

Deixa de ter luz,
torna-te um vulto,
aqui não existe luz,
não existe culto.

Toda a felicidade é contrária,
como sou contrário cada dia,
a sinceridade muda,
a mentira cria, a mentira dura.


Dont be strong... tears will clean your dirty floor.

Fecho de arcos perfeitos

És um fecho de arcos perfeitos,
tão bela como mais nenhuma,
mas na bruma encerraram,
os sonhos, os leitos
e num deserto sofro de desvaneios.

O liquido é falso,
o pão é cinza,
o chão é vulto,
os grãos tumulo,
Deus que me seco entre flores,
Entre amores.

segunda-feira, 27 de dezembro de 2010

Imaginário

Apareceu dourada num negro sombrio, um vulto num vazio desespero, é um acordar de Outono num céu limpido mas cinzento. O esquecido foi feito presente num futuro imaginário, os trevos renasceram as nuvens perderam-se, os astros brilharam o som perdeu-se, depois de tanto de errado, depois de tanto tempo perdido, depois de tantas escolhas faliveis, depois de mais nada se poder, depois da inexistencia de maré a que remar, és cá dentro mais que lá fora, és a realidade que enlouquece, o imaginário sóbrio.

Nunca foste...Nunca foste...Sempre serás sem ser nada demais....ver-te é viver quem sou, sem nunca ser menos demais.

sábado, 25 de dezembro de 2010

Natal florestal

Natal és a lembrança finita, um jardim de dois metros quadrados, três roseiras, quatro folhas, fechado em sequoias de sobranceiro. Quero! Maldito sejas desejo inefável, destrois os cinco muros da perdição num raio de inveja e mal perder, o trisnar da aves ocas, o roer no estio instável, o inevitável nasce, a sombra cresce, o mundo é plano, o chapéu é cartola, o vermelho enegrecido do secar do tempo.

A figura paternal, solitária, adorada, confere a tua imagem num espelho imaginário, não quero! Não quero! Desquero! Puxa Pai natal as renas, que estas não se dão ao trabalho, têm se umas às outras, tens uma noite, duas, três crianças, um dia, o resto de descanço, o frio congela a emoção, fecha a lareira! Apaga a lareira! Atira veneno ao resto.... O mundo é perdido de costas, uma espinha que trincas.

domingo, 19 de dezembro de 2010

quarta-feira, 15 de dezembro de 2010

Come pick me up - Ryan Adams

Façanha.

Crescem silvestres as sementes envoltas de uma elipse apocaliptica, mostram os astros a cultura, o reflectir das Personalidades, contam os passos os dias, contam os dias os passos em depressa urgencia administrativa, porque há quem diga "O tempo é dinheiro", há quem saiba que dinheiro é tempo.
Mostra ao sol lunar o teu sorriso, o eclipse, o descobrir o som do guizo, agita o homunculo fazendo pensar a obra, do quem não sabemos quem ou quê.
Sopra forte os ramos fundos,
inspira os fracos,
guarda mundos
sê tragos.
O mundo dirige as palavras aos sábios, desdenha a lâ suave, desdenha a lâ impura, desdenha a pureza que já Deus apoderou. O mundo cresce órfão, o mundo não tem filhos, não sabe o que é cuidar, não foi cuidado.
Cria!
Crê!
Quer!
Tudo o de ninguém,
Tudo nem de defuntos.
Nas folhas do Outono,
no que convém.
Tudo o de bem,
tudo com bons fundos.
Evoluir é surpresa da gente pobre ao pobre da riqueza, é singelo ser, é ser Rei da terra, do ar, do tempo, do espaço, e saber e escolher todo um ser.

O espaço liberta o tempo,
o tempo flui no espaço.

domingo, 12 de dezembro de 2010

Inocientis morte

O ser humano não é sem primeiro ser besta, come dos restos do dia a dia do trabalhador dedicado na alma, o trabalhador dos vimes escorregadios do destino, o trabalhador dos vivos sem pensar morte, o trabalhor da dor pelo bem do conjunto, o mais impossivel imprevisto, o seres juntos? Um todo? Paciência meu irmão....o que tentas, deixei com um rasto de sangue fresco nas pisadas do meu quintal, a morte deixou de ser cega, os corredores, as portas trancadas, abriram-se ao fio da navalha de ponta devoradora e feroz.

Os "Inconsebiveis" são o alimento do ser impuro, impuro pelos impuros, sinto tão bem o prazer, o esmorrar, o esbater, a morte materializada nos rostos, a morte sempre soube bem, talvez, como o aconchegar dos corpos numa manhã de inverno.

Às folhas de outono que lutam por um lugar, às plantações do analfabeto que nos sensibilizam o paladar, à morte que nos corre do mundo, aos pássaros incrivelmente ensurdecedores, às garras da esperança que mordem cada estranho.

sábado, 11 de dezembro de 2010

Basta crer não sentir

Basta crer não sentir
para o calor bastar,
pouco admitir
para o desejo matar.

A ventura num omitir,
desventura num amar,
querer desmentir
para pouco se dar.

O duro fado descobrir,
o sonho ventilar,
conclusões no mutilar.

É terra que se fecha num abrir,
tinta fresca a secar,
querer ser depois tentar...

O amor faz-se bem...

No dia em que o rebanho
reclamar ao pastor,
desenhará confuso desenho,
o branco num preto penhor.

Faz-se o amor,
o amor faz-se bem.
Indica sem indicador,
a dor desenhada, desenhada sem...

Crava a encosta o predador,
os prisioneiros em liberdade,
que é prioridade sim senhor!

As vicissitudes, o clamor
ao empresário, à deidade.
O galão, o amor, sim senhor!

Meu pequeno iluminar

Meu pequeno iluminar,
porque enegreces o ser?
porque foges ao luar?
Quando podes crer ser
o alguém supremo...
Pouco vêm, sempre vês...

Ilumina pequena, ilumina...
a pequenês no meu ser?
o meu perene sonhar?
Nasce fazendo nascer,
o costumo é, o costume temo...
Pouco vêm, sempre vês...

O certo do errado

Assume o certo do errado,
as paredes integra,
o espaço assemila o fado,
um afirmar não se nega.

Um quadrado cerrado,
uma planície sem regra.
Um certo um pouco de lado,
um afirmar de liberdade cega.

Liberta a mão suave
sobre o abismo,
que nada é de pouco grave.

Como a surdez do iluminismo,
o voo, a ave,
o sonho, "o destrutivismo".

Bd and me, the rock and roll style

Paladares de frutas amadoras
e de vinhos saborosos,
umas belas cerejas
com tremoços e cervejas.
já pouco andas, já pouco duras,
tenho pena das tuas gerações futuras,
um pouco verdes um pouco duras.

Terceira style:

A vaca come bois na tourada,
nas nuvens crescem soldados,
os bois comem bifas na tourada.
Sou terceirence de gema turista assada!
Imigrantes são os descubridores,
chupa crise aos meus amores,
isso a mim não dá dores!
Que tenhas uns peitos com uns belos tumores.

Artéria compulsória

Artéria compulsória,
glóbulo tónico,
sorte aguda,
ponte sóbria.

Mina antagónica,
ancora de insónia,
fazer a disputa
numa coisa provisória.

condiciona certo
a sombra, que sopra perto
os ouvidos moucos.

O corpo é liberto,
a alma verte
de pouco em poucos.

Outono

Gesto leve, suave...
Pisca forte o alarve!
Come tudo sem deixar comer...
Nem saboreia, nem deixa ser.

Briza, alado, assaz ave
de asas espertas, soturna cave
pouca sombra deixa ver...
Um crer demais para não se crer.

O invés do fado,
ter bastante bocado
onde se deixe sofrer.

Deixa sempre coitado...
O agridoce condimento amado
para sempre poder destemer...

Prisioneiros do amor.

Ignição, começo,
força, lentidão,
atenção, arremeço,
inchaço, comichão.

Alimenta-se o peso
pela magresa paixão,
não se sai ileso
da sóbria prisão.

Sádico governo, indicativo
presente do singular,
deveras distintivo.

Anarquia morta, morta vive
nuns corações por amar,
n'outros por interrogar.


O leal é que sabe destas coisas lool

Eels- sound of fear

quarta-feira, 24 de novembro de 2010

segunda-feira, 8 de novembro de 2010

Amar

Guerra interna de desvios pessoais, fora do prazo já para além do adiantado, este malvado bem que bate a dor, ramificações de espécie fortaleza. Surtos de magia, coisa falsa, causadora da falsa fé, espécie mais distinta do ser humano na sua maior altivez, a promessa, uma espécie de crer, a eterna espera, a eterna esperança, pudor meu Deus. Os ratos, as ratoeiras, os fugidios, os tolos de vista quente, tudo se trata de como se vê, não de como se sente, o frio, a pedra, o altar, a destreza, a corrida, a morte. Fugacidade atroz, esta de quem sabe que não ama depois de amar.

Saber é coisa de pobre, viver de selvagem, viver depois de saber é coisa imaginária.

sábado, 23 de outubro de 2010

Horizonte desperto

Depois do passado,
o futuro adquire
um pêndulo saturado,
numa peça errada.

Uma guerra sentada,
um passo que não se quer,
uma onda parada
que é, nem sequer.

Quando sopra inata
a inocência preciosa,
desperta o rei adormecido.

Uma nuvem fada,
horizonte coisa harmoniosa,
que não cai, nunca cai, no esquecido

terça-feira, 19 de outubro de 2010

El amour

O diabo o que quer não compra,
nem reclama.
O que o diabo exerce não assombra,
quebra não faz chama.

O amor não abre, arromba
sem sinais de artimanha.
O amor mostra e exibe em montra,
não mata, tem ponta romba.

Cede às nuvens o tronco,
cede o calor pelo frio,
não se cobre é coberto.

É pesado vestido de bronco,
vê pouco, sente estio,
morre um pouco fechado, um pouco aberto.

domingo, 10 de outubro de 2010

O vento que pára

O vento que pára, vento sopra
chuva cai, chuva que morta
alma fria, alma morta
coisa inerte, dia que é obra.

Águas lisas, um mar tropa
um torpor fictício,
uma sonda, um fantasmagórico guiso
o som da derrota.

Faz pensar o não existente
como quem pensa vida,
numa densa morte.

Como quem pensa morte
num efémero absorvente,
de vida em pouca vida.

domingo, 26 de setembro de 2010

Coisa amiúda, qualquer coisa

Não intereça, nem passa,
nem um único pensante
da forte carapaça,
o orgulho de um elefante.

É, não sempre de massa,
às vezes errante,
a acção pouco escassa
de alguém à muito distante.

Chega, chega qualquer coisa,
amiúda...por assim dizer,
qualquer coisa chega.

Coisa que é, é qualquer coisa,
um tudo por fazer,
uma coisa, um pouco amarga, um pouco azeda.

Inefável.

Braços lêvedos de saudade,
caprichosa artimanha
de tamanha totalidade,
o que este mundo perde e ganha.

Valas de uma falta eterna,
uma busca de deidade,
coisa que não deixa, que governa
uma toda idade.

Pessoa de grande façanha,
faz da razão uma virtude
por mais pequena que seja a saudade.

Feliz, felizmente estranha
ao sábio de cariz rude,
por maior que seja a bondade.

Figurante

Muda a figura,
ensaia o figurante.
O astro brilha a quem não descura
do seu amante.

Um quadro de fresca censura (sencura),
daqueles... pouco doravante,
aquece, arrefece, pouco se atura,
pouco certo, sempre errante.

É a chamada que dura,
o grito mudo,
um oceano a submerger.

É o saber que perfura,
abre e aguda
a traqueia a tecer.

quinta-feira, 16 de setembro de 2010

Ligações

Eu percebo que o que faltou já não falta e é me dado como certo do errado, o errado que sempre esteve certo, não existe destino e o fisico é de outros montes e para outros paladares. Certo é ser saudoso de uma partida que está para vir, errado é saber que o que nos separa sempre nos uniu, enfim..., as palavras são dons, os sentidos feras e a alma só conhece suportar com o don de outra fera.



Boa sorte.

Music power made in Portugal





Bfachada - Os discos do Sérgio Godinho

terça-feira, 24 de agosto de 2010

Lugares

Talvez haja pouco que se escreva ou pouco que se possa escrever. Cada cacho no seu ramo, cada uva no seu cacho, cada caroço na sua uva, mas talvez, a terra cada gota de chuva, o tronco cada ramo e cada cacho as suas preciosas uvas. As ambiguidades, as vertentes, os poderes materiais, os lados, o céu, a terra, o tecto. Não há quem possa de ali para aqui, de soberbo saber, de mente muito pouco que se perceba, que possa dizer. Cada um no seu meio, cada um nos seus minutos, uns com os outros, porque outros hão de vir e para quem não se aperceba, o meio e os minutos nunca foram em vão. Seja o que seja, não vejo porquê, talvez...talvez porque, escreva qualquer coisa demais por demais, escreva o que pouco se possa escrever sobre o que nem sei o que seja.


Mas cada uva no seu cacho, cada palavra no seu contexto, cada homem nas suas palavras, cada criança nas suas acções.

quarta-feira, 11 de agosto de 2010

Qualquer coisa

Uma vida, dois amores, criações fantasiosas de uma mente enganosa, tiragens, selecçoes, extorsões de uma mente colapsada de detergentes mentais.
Horas infindas de contração, paredes animadas, movediças, originadas pelo desespero, querer mais cedo, querer o que não mais virá, querer outra coisa, não querer nada, ser monotomia.
Gritos sufocantes de crianças, de um longe bem chegado, uma infancia, um futuro, uma briza esquecida, culpa do mosteiro, culpa do monge, culpa de ninguém.
Dois muros, duas paredes, dois mundos, qualquer coisa pelo meio, onde quem não encaixa mete-se, a razão e a alma, a pobreza e a dignidade, o amor e a saudade, um e o outro.
Orifício, vale de meio mundo, os escombros dos olhos que não querem ver, ver os denotativos da solidão acompanhada.
Amor, minha querida alma esconde, atreve e recua, só sabe que amar não é querer, não é ter, é uma coisa à qual vi em quem dos olhos não vi luz, não vi esperança.

sexta-feira, 6 de agosto de 2010

New things to come

O empenho é uma coisa que se ganha com o olhar ou com a outra coisa ( notas de quinhentos), mas para o pacóvio 7 seguidores basta ( sim também sou pessoa e seguidor dos meus worth nothing trabalhos), assim sendo, espero contribuir para a minha little village com uns videos e umas coisas novas ( leva tempo sim...mas as ideias iluministas de 10000000000 voltz valem o esforço).

See ya people of the sun

quinta-feira, 5 de agosto de 2010

Uma quinta feira

Visto que o que resta, que o que ainda sei que sou é o que sempre soube nunca querer ser. A contradição na sua veste mais pura, no amor ser garras de egocêntrismo e em todos requerer o mesmo numa mimica incansável.

Acho que os passos são divãs, uma poesia sortuda num momento exímio, que quem sabe, sabe só para si...mas é coisa que se sabe, que se esquece. O amor são os passos que são dados, os passos que não se esquecem, os passos que já não os sei.

Eu fico-me, porque não sei por onde ir e se vou perco-me, porque tudo o que conhecia é outra vertente.

E vou-me, porque não sei onde ficar, não sei, não conheço mas quero conhecer.

Os saltos, o carinho ditoso, os esgares ditosos, o ar, o saber que os sonhos são da mesma matéria de que sou feito.

sábado, 24 de julho de 2010

Deixa-te ficar.

Fica, não leves as cordas, os tambores, o som d'uma festa infinda.
Não percas os pés, as solas, o solo do que para aí vem e daí poder dar, dar. O futuro só reclama aos perdidos e achados, encontra-te e nunca mais te percas.
Mas, fica. Não te leves, não de mim...não de ti.
Mas vai. leva-te, não de mim...não de ti.

Nova mensagem

Agora, pára!
Descobre, ensina...
Toca quem podes...
Deixa tocar.

Agora, destina!
Aonde podes...
Da Terra ao ar...
Deixa-te tocar.

Agora, vibra!
Tudo o que podes...
Tudo o que sentes...
E sabes amar.

Agora, deixa!
Deixa-te levar,
nunca ficar...
Numa deixa.

Agora, ama!
Mesmo sem volta...
Mesmo sem receber...
Sem nunca odiar.

Travis - why does it always rain on me

terça-feira, 20 de julho de 2010

Quotes2

O telemóvel é uma chave, para nunca estarmos lá quando é preciso.

segunda-feira, 19 de julho de 2010

Revelações

Nos próximos tempos que aí devem vir, por todos os suores do meu corpo, haverei de conseguir ensaios e conclusões sobre tudo e mais muita coisa, aquela que aparecer à retina. Procedido estas palavras, só posso descrever mais umas, até uma próxima espero ser de uso...

quarta-feira, 14 de julho de 2010

harass

hulllulllurulllllluuuuuuuu I wish it was you...!
yuppi yeyiiiiiiiiiiii!!!!!!!!!!! Get in the fuck of my way!!!
silly silly... You you you me neither!
freedommmmmmmmmmmmmmmmmmmmmm! In your dreams Mel Gibsoooooooonnnnnnnnnn!!!!!
Let it be!!!! Too late for you to see!!!!!!!
Labamba... Fdsssssss caramba!
Filhoses ao almoço, só para Bibi's homes
Queijada frita e assuada, cria da vaca malhada
Sopa de pedra com centupeia entra sempre bem de ponta feita
Xarope pá tosse
Xarope pá ceia
QUem não tece
Não tem teia

Gogogogogogogogogogogogogogogogogogogogogogogogogogogogogogogogogogogogogogogogo!!!!!!onandpnandonandon..............................................não caias the bottle is full, chocalha chocalha o goat da cabra, chocalha chocalha a morte da malha.

Pum! cata! pum! Jejum! nhenhum.... mum mum mum mum do gag.

Sorry...please accept my excuses.

Exames

Exame pró exame,
fatal cimento cola,
fantasiosa tola,
tola infame.

Examina as regras,
os segredos de outrora sola,
crê nas vontades,
e sabe e isola.

Cubiculo, adega,
sofre não cega,
das más idades.

Cobre não venda,
não há ansiedades
a que se renda.

quarta-feira, 7 de julho de 2010

sortes

Tartaruga de dura casca,
foge ao destino
numa sisma elastica
que se comprime ao instestino.

Tortura casta,
que se envia ao vento
num sopro de qualquer...
qualquer coisa fantástica.

Entre as membranas
passa em ginastica
o tempo...o efémero tempo.

Passa em nós, em ganas
pouco sóbrias
pouco certas...

Mas compomos as carripanas
arranjamos fobias...
afastamos alertas.

O tempo é incerto nas savanas,
onde só existem terras...
fortalezas de areias e nostalgias.

quinta-feira, 1 de julho de 2010

6 da manhã

São 6 da manhã e a noite já é dia, e dias não são noites...cada um com a sua.
As fendas abriram se a cada golada de coca-cola portuguesa, não sabia se havia de pensar ou se simplesmente pensava, isto do futuro e do passado, só mesmo para quem não se lembra do presente....ou tou muito atrasado ou já percorri demais.
São 6 da manhã numas férias cansáveis...o abrir e fechar d'olhos tem muito que se diga, para além de cansar faz coçar e faz madrugada, mas isso é p'ós da noite que já não sabem se faz dia....
O barulho do teclado...o ruído da tecnologia...o chão por varrer...e os galos não fecham a matraca! É a manhã que não se cala e eu que não me calo, é o tapete por varrer mesmo que não tenha tapete, a alma dá para aspirar.
Acordei e já dei mais um pouco de mim, já não sei ser só meu, mas também não sou de todos...não é ser egoísta...há pessoas melhores do que outras e há pessoas a quem me dou estas que são só uma.
Disse palavras oucas...para alguém hão de ser de utilidade, aqui na casa o chefe já não cá canta (nem reina).
O tabaco agarra a comichão e temos que nos deixar ir, assim o faço, porque quem manda é o tempo e quem sou eu para ser ou não mais do que a briza que passa...?

quarta-feira, 26 de maio de 2010

primavera.4

Será que posso estremecer um pouco, suspirar, susurrar...olhando os lábios do desejo e a suavidade que pousa em ti. Só sentar....olhar....desejar....sem medo de ser "desesejo", pudor.... uma firme massa, que quer sabendo que não pode e mesmo querendo não quer, só quer olhar silenciosa, os sorrisos, as gargalhadas, os olhos húmidos, apenas saber que mesmo não tendo se é feliz, só porque, brilhas e transpiras as palavras sabedoras de uma felicidade dadora de bem ao resto....

POsso sentar o chão que pisas?

Posso ser o pote dos teus males?

O arco-iris que guia?

O alcance dos teus braços?

A saúde que faltar?

A vida depois da morte?

Mas só quero saber....será que posso, naquele bar, naquele banco, naquele jardim, naquele qualquer lugar, sentar-me perto de ti meu anjo?

terça-feira, 25 de maio de 2010

Moral

A moral tem decerto diversas formas, diversos valores, diversos tamanhos, mas decerto com mesma intenção.
A moral acaba onde acaba a solidez e bem estar de cada um, mais propriamente, de cada próximo.Um dos príncipios da moral, decerto é, ser alguém, de quem é alguém dest'alma.
Genuína a pessoa que se desengana pelo "bem" dos outros, é passaro raro o que encontra a árvore de folha eterna, feliz de quem olha o sol e sabe agarrar...Felicidade, decerto de quem vive de olhos postos na pestana, na grande janela das possibilidades anarquistas, onde o amor não é guerra e guerra que isso é?

Bate inseguro este coração de outrora, de uma renascença idílica. Bate, Bate, Bate enquanto pode de olhos postos na eternidade, o terreno é para os fracos, aqueles que reinão nas suas secretárias, com bom fatinho e gravata bem chegada ao colarinho.
Nas garras do poder, achando se de poder, finanças abastadas, uns quantos filhos, uma bela casa e uma distância assente dos bens orgânicos, aqueles que batem, batem enquanto podem.
Cegos os que não querem ver, que ao que chamamos de liberdade é prisão e são estrábicos os que indignados ou resignados dizem nada poder, eu cá acho que o que falta é, uma pouco menos de mente e um pouco mais de coração.

Primaver.3

Os pensamentos voam presos nas garras de uma solidão que se quer soltar, fazem viagens antagónicas, a um passado, a um futuro, a um passado que se quer seguir pelo futuro. Os assombros constantes da luz difusa, que penetra, que liberta, que apreende, o que de mais humano há em nós. O resto é pó, poeira de um vento leve que busca o que há mais a pensar, mas que não há que pensar, é a briza do tumulo que cospe o morto, o fado, enterra o vivo e reanima as bruscas memórias de uma outrora felicidade.

Inverno primaveril, o sol de dentro das nuvens, o sol por entre as chuvas...

Aquele toque de quem vem aquecer, que logo passa, numa inconstante rajada...

Os passos cegos que perseguem um engano bem visto...

Os ecos da natureza divina dos traços transcendentes a uma realidade...

E quero o trevo, paz, amor, cabana, abrigo, suspiro de quem do alivio, é pertence de alguém que pertence, sempre para sempre, além dos vagos fins numa certeza sem fim. O gosto pelo Bem todo Poderoso que agarra e pulsa e dilata e faz viver, faz querer, faz ser, faz ter a força de um guerreiro, a força de quem quer mais do que alguém!

sábado, 22 de maio de 2010

Amigos

Meus amigos a titulo de curiosidade, que de vós é mesmo?
Mesmo sendo, quem de vós desmente a mentira passada por verdade?
QUem de vós leva até mim o salto eufórico e o choro da ansiedade?
Quem é alma mais que coração, ar mais que ouro?

Digo vos cantando o hino por cantar, que não se fez.
Que se faz em cada um e é de nenhum.

Seja vossa vontade feita pelos meus desejos,
seja vossos sonhos feitos pelos meus,
que a tua viscera nasça em mim,
nuns traços doces de alecrim.

Porque amor é amizade, e amizade não é amor.
Porque quem canta sempre se ouve,
Bem ou mal pelo povo, que cada dia nos mostra nova cor.

terça-feira, 4 de maio de 2010

A nova Incerteza

There she goes the incerteza between love and hate....(Fuck) and turn it (off)!

A incerteza advém da estupidez surda com vista aguda, ouve my little girl there is shadow wherever you go.....Fecha os olhos e ouve o cantarolar lá ao fundo, onde a esperança reside e o tempo abstrai-se das "minimices".

In spite of tudo, até faço me crer que esta faz viver e o medo dita a morte.

"Love is all you need, all you need is love" wherever you go, wherever you are, Sê.... apenas sê e verás que quando os teus olhos abrires, o que te crias antes, crês hoje.

quinta-feira, 29 de abril de 2010

O amor que se sabe sem saber.

Pegas tanto frias, tanto quentes,
de um transe espiritual.
Um raio de luz estival
nos corações assentes.

A distancia das gentes
numa corrente anual,
de um sabor, de um estranho sal
de traços benevolentes.

Numa crista ao luar,
num suburbio ao raiar,
num enredo por se ver.

Foge ao aproximar,
num passo que corta o ar
e só quero pureza, e só quero saber.

Primavera.2

Tira-me a pele, tira-me o capital do meu ser, aaaaaaaaaaahhhhhhhhhhhh!!!!!!
Atira-me a voz da inocência e o peso da vergonha.

Agarra-me as bagas d'minha alma, planta-as no núcleo, na pervercidade e inocência inata do teu ser.

Quotes

Just because you're paranoid don't mean they're not after you Kurt Cobain

I'f you're down just look behind, you'll see thousands of people on your back. André gil

quinta-feira, 22 de abril de 2010

Dear me.

Querida pátria da invalidez,
Terra infértil,
germinadora de acidez

Querida vaga gentil,
de sonhos vagos
com buraco no cantil

Queridos cacos,
deixados pela calçada
na tenra esperança destes usados

Querida amada,
eterna deusa alucinante
que me dez nada

Querido tudo pujante,
és capitalismo de direita
de mim muito distante

Querida desfeita,
alma de guerreiro
aqui jaz, aqui deita.

Bia's Dream

quarta-feira, 14 de abril de 2010

Amigo da guarda

Toca flauta, amigo da guarda, toca os sons da natureza, toca os sons da bonança, toca a paz de espírito. Amigo da guarda nunca liguei ao quadro exposto, só agora é que o sei.....só agora (a noção vem tardia) já dizia o velho pálido, enegrecido do carvão às portas do café (mas quem é que os ouve?). A vivencia da incerteza é pudorosa na idade de o ser e cativante na idade de o ser (mas quem quer saber), os ramos das arvores crescem a favor do vento mas o vento não cresce ao seu sabor....o vento é incerto muito mais quando desagua nas mentes de outrem. Amigo da guarda, os sonhos são passagens? E se são... será que fui? Decerto que sim, a uma nova demanda aos bosques sombrios, aos becos, aos fins da linha e inicios. Errado seria pensar que a vida é elementar, coisa brusca, pouco eloquente de pensar.

Mas amigo toca, toca os sons dos meus ouvidos, os sabores da minha boca, os cheiros do meu nariz e as paredes da minha pele.....toca, toca e toca.....porque quando parar, sei lá que sonhos, sei lá o que ser.

Primavera

Raios me partam as asas mágicas do amor, porque não quero subir até aos céus mais azuis, não quero ouvir a guitarra portuguesa e seu fado lá ao longe, mas cá nos altos onde a fé reina e o destro medo, mas é tão boa a briza, é tão amena e brilhante, os toques suaves e as correntes.

Faz-me vinho de reserva daqueles tão valiosos, sem preço...

Faz-me água eterna e deixa deleitar quem não tem preço aos meus olhos....

Faz-me o ar puro, aquele e só aquele que queres respirar....

Raios partam a Primavera, o primeiro ramo, a primeira flor. A alma cresce e é visivel aos olhos comuns, é visivel o esgar de felicidade, o olhar confuso e os movimentos sem pensamento que os apanhe, a alma cresce e é difusa.

Vista cerrada

Faz-se ouvir,
faz-se calar.
Faz-se ouvir e calar,
para assim não sentir.

Escuta-se o murmurio,
faz-se trechos.
Murmurios e trechos,
para enjaular o rúfio.

Tramas e medos,
uma centena de rochedos,
até onde a vista não se vê.

Enganos, verdades e degredos,
uma mão de segredos
que não se queima, não se lê.

quarta-feira, 7 de abril de 2010

Cobarde

Quem abandona o que merece,
não tem nada que se preze.
E quem se deixa pela oração,
não tem com que preencher o coração.

A reliquia frágil que se nos vende
e não há fugidio poder que a agarre.
Acabo por ficar no mar de gente
à espera de outro que a barre.

O dia é o dia de ser,
no dia não sei reconhecer
e acabo por perder.

Não há a opção de a ter,
um vácuo levou-me a crer
que o dia foi-se a ver.

Vida pt.2

A vida é um momento criado de uma mentira inata:

1º Momento - Nada ( pelo menos o cognos pensa assim)

2º Momento - Tudo ( pelo menos assim o coração nos diz)

3º Momento - Depois do tudo ( e o cognos diz que nada)

4º Momento - Esperança e um pouco do tudo ( a razão, o orgulho do cognos, pergunta-se)

5º Momento - Avistamento do tudo ( misturam-se opostos do nada - o "corazão")

6º Momento - Tudo ( A luta, a sábia luta, ela é o tudo de agora)

sábado, 20 de março de 2010

Ao meu infantário amigo Miguel

Cocó meu mais sábio amigo
nada gosta de pensar,
mas de tudo sabe do particular,
existe nele um olhar esmigalhado e perdido.

Das coisas que não posso contar,
mas estas foram de um amor particular
Dei-me alegre ao entendido,
aos olhos, caracois e tudo o que é sentido.

Miguel das costas a pincel,
és a minha nuvem,
em geral ar e toda uma vida

Miguel docinho como o mel,
és o que convinha e convém,
não faz mal... com o teu karaté faz me uma ferida.

Ao meu amigo hardcore Luís

Nos cantos da saudade,
vejo o que é meu e teu
numa grande ansiedade
de te ver, maior Romeu.

Nos becos da cidade,
cantar ecos de felicidade
namorar absinto ateu,
mas de sabedoria se viveu.

Luís, Luís de Sousa
as bolas a rolar
e uma baliza para marcar.

Luís, Luís de Sousa
há uma seca a passar,
penetra e faz honrar.

Ao meu amigo Filosófico david

David sempre te vi
de calça e blusa branca...
David sempre te conheci
como pureza de boa anca.

A nossa saudade dança
a tua alma a que me atrevi
a conhecer e conheci,
assim se formou nossa trança.

David sempre soube,
que havias de ser doutor
a cuidar do nosso coração.

David, david, ouve!
Eu tenho por ti um grande amor
valsa-me david, neste enorme salão.

quarta-feira, 17 de março de 2010

Abre, fecha, abre, fecha

Abre, fecha, abre, fecha
num sono que se boceja,
de dentro para fora
para um estrangeiro que se namora.

Fala de amores que aleija,
como um estupido que beija,
sempre, hoje e agora
a furia dos de fora.

Não alivia mas lembra
o que foi e nunca será,
sendo mesmo, só cá.

De dentro do dentro, relembra...
o que não irá,
que só mesmo agora, dentro, será...

População

Enguias, freios e chicotes,
frias cheias e mortes,
cancros, penicilinas,
epidemias e vacinas.

Os tolos vão a votos,
os crava galão, isenção...
de todos os modos
fugiu toda a autómata população.

Saldos migratórios orais,
que vão do messias aos demais.
Enganos e má fé,
boa má lingua e bom café.

Películas protectoras e solares,
coisa que queima o olhar,
ou engana os milenares...
Basta sentar, calar, ouvir, deitar.

Passos elementares

Tens etapas e passos,
caras e olhares.
Dos olhares tiras fados
e dos passos, inércias elementares.

Unicas e sobreviventes,
que do nada respiram ares
e dos ares são videntes,
do necessário, dos contrastes...

São duas a duas, sátiras...
sátiras de nós, tão evidentes
e tão fumadas de tintas caras,
que mostram as distancias assentes.

Nada...o nada

Nada, como o nada
que chove na boca,
na boca aberta e gelada
do podre coitado.

A sombra superou o criador,
não há bravura para com o amor...
O nada, nem isso é,
nem cor, nem cara, não o é...

O que dói espicaça,
tira o mau do sério
num bom assédio,
para que mais se faça.

Desespero e grito

Desentope esse ouvido,
eu grito, grito...!
e não fazes mais nada do que nada,
ser alma pasmada.

De onde vem esse tal amor?
que me foge e deixa sem cor...
Dos teus mais macabros pensamentos?
que não os conheço como alimentos...

Vou deixando o grito sair,
deixando a voz ecoar apartir,
dos restos meus,
dos olhos criados por ti Deus.

Não vivo, por não viver
sem o teu eu, ler e reler
numa passagem divina
que acaba onde acaba a colina.

Gente que aqui vive e não faz,
o que devia pelo lilaz,
que brilha, cega mas ilumina,
que é doce como uma lima.

Mas tu! Podias ajudar,
fazer amar e amar...
Sem fim metafísico,
sem fim lírico...

E grito, grito....!
Por uma cabana, um abrigo,
que de mim mendigo
fizesse podre de rico.

Já sem voz, sem fio
aos miolos que não me dás,
fico assim...para traz,
até onde foi este rio.

E vivo este alegórico rio,
a que me dou sempre,
esperando o fio,
condutor, da aliança e seu minério.

Céu.

Grita céu imenso,
as saudades gasosas,
o imenso azul
que te cobre as gentes teimosas.

Teus sonhos intensos
de um mar cinzento,
que te mande ao relento
uma pinga de tristeza.

Tanta vileza...
tantos sentimentos isentos
de negro e destreza,
dos amargos alimentos.

Chama a andorinha,
esta de uma leveza...
que voa por ti sozinha
descobrindo tua realeza.

Que sou eu?

Que sou eu, meu eu?
O rei do que não é?
O servo do que é?
ou a vitória do antigo judeu?

A derrota levitou!
Subiu ao pódio, saltou!
do cargo ao comando,
jubiloso arrastar tanto...

Ai temeroso, duvidoso poder,
pois...sei que de tanto
perco o resto insignificante.

Meu querido amante...
Meu Deus sara!
sara e consegue seu pranto....

Puras e sóbrias

Puras e sóbrias
são as almas, dos seres
de razões óbvias,
que sabem e querem mais saberes.

Com ganância de pódios
que varrem d'outrem quereres,
para entre ódios,
serem puros, altivos até os releres.

Puros em hierarquias,
escondem os instintos
e suas mais valias.

Olho gatos, cães e enguias,
seus olhos sem anatomias
e nada vejo senão, não quereres
bem indistintos.

Coisas de bem por bem,
coisas para quem sem...
sabe sem questionar,
que nada mais há a amar.

domingo, 14 de março de 2010

O ninguém sem o fazer

O ninguém sem o fazer,
maquetes de prazer
dispostas na prateleira.

O ninguém sem o fazer,
tem paredes de diversas cores,
para um monótono lazer.

Não se deixa perder em favores,
não tem calores
e faz desaparecer...

Teve e teve amores,
pedras achatadas
de sobre estas adormecer.

Ganha vida no começo da outra,
nas outras pedras caladas
que fogem gota a gota.

Um quarto, uma vista, uma pagina solta
um livro que esgota
a embriaguez das palavras.

domingo, 28 de fevereiro de 2010

Don juan

Este perfume foi concebido através do meu ADN.__________ http://contracrise.com/o_perfume_don_juan

quinta-feira, 25 de fevereiro de 2010

"Trevoeiros"

"Trevoeiros" de atritos,
chuvas de delitos,
curvas ambíguas
de longas linguas.

Semeiam os trigos
dos servis e gentis,
detidos pela bondade não actriz,
porque actuam por aí sentidos.

aqueles que de norte a sul
são sucesso de belheteira,
da verdade e baboseira.

Nós amadores com pó azul
dos trevos da cegueira,
assim nos queimamos, como a queima da sementeira.

A vida

Quero a vida explicar em apenas algumas proposições:

.Comecemos por dizer que o que digo é apenas escrever.
.Que o dever é proteger.
.Que se existe Deus este é nossa existência.
.Que não existe permanência.
.Se tentas caçar um ser és vil e decadente, pois, este pertence ao senhor referido acima.
.Que posso caminhar apenas por caminhar, não por ter caminho ou precisar.
.Que o granito é um minério.
.Que um jardim não necessita germinar.
.Que não escrevo apenas para eliminar quebra-cabeças, mas também, para acabar.

O tempo que espero.

O tempo que espero
não será desesperado,
assim espero...

Espero aquilo que não é
meu pertence,
mas espero...

Mas não preciso o que necessito,
nem grito mas cito,
desespero, eu sei...

Estou na exacta espera, creio,
mas não meu pertence,
eu sei...

Mas desespero...
posso citar meu pertence,
o desespero que reside e desespera...





este desespero que reside e desespera

Morte

Hoje passei pelo itinerário mortal,
vi faces com olhares sugados,
saltei seus corpos
apenas com um olhar suado.
descubri montanhas feitas vales,
vi rios varridos pelo tempo,
Sim, esse tão infinito....

Passo a passo...

Passo a passo,
a esperança passa
pela perseverança.

Passo a passo,
segues este compasso,
harmonia ganha pança.

O tempo escassa,
a bala trespassa...

Passo contra passo,
pequena necessidade de espaço....

Fico farrapo
e sem deixa de bom estado...

Dispara o cravo,
parte e cai o coitado,
Liberdade um sonho amado.

A outra cara...

Hoje recuso palavras,
recuso sentidos e emoções....
Em palavras escondidas
por belas canções.

Sinto na pele da emoção,
a desilusão...
e assim parti, por partir...
ri, por rir...

Com esta vossa exímia ausência,
o verdadeiro...
esta verdade,
que foi verdade escondida.

segunda-feira, 15 de fevereiro de 2010

Carnaval à maneira

Vestidos a rigor numa época de pedinte, estes cegos que finalmente são... o que querem três ou quatro dias. É tempo de liberdade... de ser palhaço ou bancário, milionário na banca rota ou pedinte e vadio por bem de ser feliz.
Que agradavel, que doce, que quebra de monotomia na vida de tantos!



Mas que MARVELLOUS!

A chuva cai do fundo da sala mostrando a porta a que todos se devem derigir, a porta secreta, a porta do elo de ligação, a porta da diferença, a porta do fim do preconceito, É CARNAVAL!

sábado, 13 de fevereiro de 2010

Gentes das terras

Gentes das terras,
dos mares e dos ventos,
que abre, fecha e encerra
sem grandes argumentos.

Dizem-se puras as feras!
quando se enganam sem tentos...
com tinta e sem dentes,
David, Golias e seus sustentos.

Gente minha e só minha,
como é minha, minha alma...
Sim! Esta tão calva

Esta que sugas pelos tempos,
não desaprendendo sua valsa...
Como quem quer maré, pó e fortes ventos.

hábitos

Enguias, freios e chicotes,
frias cheias e mortes.
Cancros, penicilinas,
epidemias e vacinas.

Os tolos vão a votos....
Os crava galão, isenção...
de todos os modos
fugiu toda a autómata população.

Saldos migratórios orais,
que vão do messias aos demais...
Enganos e má fé,
boa má lingua e bom café...

Peliculas protectoras e solares,
coisa que queima o olhar
ou engana aos milenares,
basta sentar, calar, ouvir, deitar...

O Nada

Nada, como o nada
que chove na boca,
na boca aberta e gelada
do pobre coitado.

A sombra superou o criador,
não há bravura para com o amor.
O nada nem isso é...
nem cor, nem buraco, não o é...

O que doi espicaça,
tira o mau do sério
num bom assédio...
para que mais se faça.

Boémia

Isto da boémia,
não faças caso...
é uma crise sistemática
da errante hérnia.

É chuva no copo,
que se aterra de fado,
pela guela
deste aristocrata agarrado.

Os sonhos são férteis,
de uma derradeira bela,
que se pinta sem pinceis...

E vou derivando numa cela
num cavalo troiano de corrocel,
que vou desdenhando "à papel".

A noite

Treme os raios,
as saias que tapam,
os destros cravos... fecham...
Em palavras descabidas.

Estas que dizem tanto,
com tanto pouco...
Como o azouto
preenche o encanto.

O azul brilhante,
o azul tenebroso,
o lúgubre desditoso
de uma noite errante.

Os sonhos secam,
as palavras ecoam....
alto e mais alto!!!!
Em pressa, sufocam....

Girias de intenção
Que morrem em vão

Protótipos

Protótipos da ventura,
da desventura....
Amor, saudade,
guerra e paz, assaz sociedade.

Somos o que não descura
da nossa dura precariedade,
num anseio
de ser presa futura.

Dos Deuses e das feras,
das sagradas terras
e dos tenros pecados.

Salvação aos protótipos das eras,
de boas intenções térreas!
Estes que ao bem, são dados.

Está cá dentro!

Está cá dentro!
Os espinhos e os destinos,
cada um com o seu tamanho,
cada um com o seu reguengo.

O senhorio que cá manda
nos leitos dos rios,
tem dúvidas cavando
o seu ao vento.

Colhe nas gargantas,
as sementes da sabedoria
e é herege em todas as demandas...

É de religião pagã,
de uma explendida alegoria...
Que serve a seus amados.

Dar o tudo pelo nada...

Em Portugal tudo cedemos,
o que temos e o que não temos...
Nas ameaças, tal como messias,
perdoamos...não somos de azias.

Como este belo exemplo
das minhas belas crias,
das quais recebo belas azias,
e sem tempo, tenho todo o tempo...

Perdôo os furos na espinha
e carrego o fardo,
como um bom parvo.

Os lumes podem derreter o quadro,
mas a tinta não falta...
É só do coração partir um pedaço.

sábado, 6 de fevereiro de 2010

Tantos d'vós

Meus companheiros de passeios cunhados, louvados pelos vossos pés solares.
Transeuntes , itinerantes eternos destas vias por conhecer,
levados pelas esferas mortais a cada decisão de perecer,
a cada decisão de somas elementares aos pares.

É dificil esquecer os séculos alarves,
que conheceram-nos os sinais, as sinapses,
os desiquilibrios parvos, os entraves,
os momentos continuos, estes chatos ares....

Meus queridos, somente ao parecer,
ao conhecer, ao corroer....
Os solos férteis de tantos de vós.

Só resta velar e prever,
os vossos cunhos, que em conta deva ter,
para salvar e proteger tanto de nós.

sábado, 30 de janeiro de 2010

Crise dos 20

A crise dos vinte, o cabelo enrola e desenrola e a ruga, suga o resto do tempo perdido.
Faz lembrar as crises anteriores com um, uuuummmmmmmmmmmmmmmm!!!!! A menos.
Hummmmmmmmmm.......que fazer? Às curvas, à turvez e à surdez, mais uma, duas, três vezes.
Crama-se de tudo e o tudo vira as costas lisas e confiantes da novice e do tempo que se tem e que não tenho....mas vou ser o que a velhice premeditar.

Para não falar da trombose na boca, só sai queijo e pão ralado, coisa que tenho comido, porque há quem diga, ainda falta-te comer mais pão com queijo! O quê meu filho? Ser maior!!!!???????? Nem a linguíça meu filho, mas há quem diga....antes pequena e trabalhadora do que grande e mandriona. Mas mais uns uns e hmmmmmmmmmmmmmm a idade pesará de vez.

O ralado está na matéria prima que escassa....esta trituradora que roda roda roda.....!!!!!!!!sem sentido porque o sentido não fez frente à vida, mas se este não o fez, com a curvatura que o tempo se despôs a trazer, enfrentarei esta ilucida vida.

A viagem à margem do mundo

O ser antes, era.
O conhecer de antes, desconhece-se
O conhecer depois é esfera
E bem depois, por certo, esquece-se.

Hoje não se sabe ao bem,
de quem é quem
e amanhã o teu...
se foi prender ao meu.

Os descobrimentos entre as mantas,
entre as tantas sombras,
estas que se perdem nas manhãs.

A vela numa caravela de façanhas,
que se distingue entre as ondas....
foi entre todas umas tantas.

sábado, 23 de janeiro de 2010

O quarto

Velas e soslaios suspeitos
de uma solidao que não abranda
nem num milhão de geitos

Por mais que olhe pela janela com pés na varanda
por mais que encha a visão
de gente assaz santa

Não enche este coração...
o quarto feroz
que se desfaz em ilusão

Os passos dados são voz
que atira justos defeitos
a esta minha foz

As chuvas encheram os leitos
a corrente, corre com menos fulgor
trava passados inteiros

O oceano não descreve este amor
sim! o horizonte...
Este que acaba num bater de tambor

terça-feira, 19 de janeiro de 2010

Mesmo no rabo2

Protagonistas-

David, Luis, André, José, Bia (camera na mena), miguel, diogo, entre outros tais como vassoura e balcão

Ai jasuja é no rabo é no rabo!!!!

Orfãos do tempo

O que passou e a surpresa perdida nos tantos ramos, nas tantas arestas....
O saber tudo do tudo, sem que nada seja mais que este tudo....
Os sorrisos e um de leve olhar sisudo....
Pois este tudo nunca será nada, nada que afecte o orgulho,
d'um mudo que perdeu a voz e a vontade de falar.

O vulto não é vulto mas pano impenetrável de descobertas obsoletas
Estas tão sábias como eu as sei
e se tudo sei...nada mais há a amar,
nada mais há que cantar,
senão os passos mudos que conhei.

Queria desnudar e desnudei....
Queria o tudo e tudo sei....
e o horizonte se ficou por falar.

A lingua se mordeu para calar,
porque amanha não o sei,
mas quem sabe? Amanhã saberei.

terça-feira, 12 de janeiro de 2010

Palmeira ou sombreiro?

Palmeira ou sombreiro?
Todo o conhecimento?
Ignorancia vida inteira?
ou nada de inteiro faz-se a tempo?

Nada que se veja é verdadeiro,
e se é, é violento...
porque nada mais nos cobre a viseira,
de bom e novo momento.

Se é mágica a torneira,
a água de eterna corrente
e tudo é primeiro.

Tudo tão imperfeito,
tudo imprevisivel na mente.
É um tudo e pouco de uma guerreira.

segunda-feira, 11 de janeiro de 2010

O hino às continuas.

Continuas licenciadas
em caras assiadas,
mexericos
e mais uns delitos.

Odeiam mais que tudo
o aluno mudo,
um sorriso
e uma nota de aviso.

Nada de festa no balneario,
do meu nao existe verga
querido...nada de ordinário.

O jardim secou,
a pele mudou
e já não sou

És aluno do liceu,
tens verga
mas não és meu.

Corre para a chuva,
leva com a tortura
mas nada de ternura.

Come cenouras do quintal
mas do meu olho fatal,
não me foges animal.

Gazela nova e tenra,
nao saltes a fença
que te mato a crença

Nada de portas fechadas,
tudo salas arejadas
sem latex nas entradas

Sou continua
e tu aluno da rua,
assoa e amua,

que a ternura foi,
com a idade se foi...
e agora só agoiro,

a quem me é protegido,
a quem me é servido
e me é destemido.

Países

Nova york, espanholas e vales montanhosos....querida... a Espanha mora ali ao lado de Portugal, cheia de espiga e dinheiro que inveja, mas não invejes quando és de Portugal, santo Portugal na miséria e no bacalhau da Noruega. Ilhas formosas as dos açores: Terceira, S. Jorge e picos. Gritam fortuna, formosura, fausto, natureza, bela das mãos de Deus. Mas querida, minha filha, deixa Espanha em Espanha, guarda em teu peito o sol da verdade, e esta é de tua Terra.

sábado, 9 de janeiro de 2010

Vida e morte, nascença e aborto.

Ai....André, que queres ser mais teatro que alma e és mais alma que teatro. Despes as vestes ao vento, gritas na escuridão e escondes te na luz. Ai....André dizes que não e fazes que sim, levas a bandeira ao mastro e ficas especado a olhar para a tamanha altura.
Olha o coveiro, a sua pá e a sua cova, para quem por bem a ocupe e lá deixe mais um dia por sua conta. O grito da morte numa euforia descabida de sentido.
Falas mais que mal, pois, ninguem a ouve, e se alguém a ouvir é em tempo oportuno à desilusão. Queres quando ninguem, membros do pó, faias dos membros, vida das faias, ar da vida.
Falas mais que bem, pois todos ouvem o que não querem, um alguidar, uma colher de pau, um fogo aceso e uma morte lenta. O rebento que cresce de cabeça enterrada.

quinta-feira, 7 de janeiro de 2010

Menino da floresta

Menino da floresta,
corre e brinca,
entre latas e plásticos descubrindo arestas,
arsénico e verdes bestas.

Cria saldos migratorios,
do poço das veredas
aos pontos verdes da praia da vitoria,
tao verdes que te imploro ajuda Gregório.

Este santo padre,
que reza umas mil,
mil marias como um alarve.

Porém deste menino,
este material reciclado
é bom mas mata cá o "racionádo".

Sei que...quem quer tem.

Desculpem me ateus,
gentes k nada têm,
mas têm!
até santos e judeus.

Põem nas prateleiras
o objecto das rezeiras,
os tributos
e os escorbutos.

Querem pão e água,
sal e azevinho,
para de amor serem vinho.

Querem chuva e sol,
correm e invejam o caracol
e de td o k mais querem...uma tábua rasa

Se não gostas não tens juízo nesses dentes!

Dedico isto a ti....gente sem tino

Come miolos de pao seco,
a molhado faz queijada,
da queijada faz medo
e do medo borra a calçada

A cidade é cinzenta
e beleza só nao a resta...
mas sempre presta
uma boa tempora.

Vives em angra xinxinho,
pedes e vives sozinho,
sem casa e sem carinho.

Pede ao banco o roubo do estado,
sara as feridas do rabo
e leva até nao fartar deste nabo.

Frio

Frio, felicidade instantânea, secalhar congela, secalhar abriga de tudo o resto, apaga as memórias, o vento sopra....o medo do infinito.
Mancha as nódoas, mancha as solas e mexe a barriga da perna para outro lugar e não este, em suma, faz mexer.
As piadas frívolas são de elevado teor e de elevada pureza, dores na barriga, tremor, sorriso, rir até mais não, nada mal.
Até o que importa se deixa para trás, olha que a corrente d'ar está forte...bora p'ra dentro que está frio...e o frio já basta por hoje. A corrente passa depressa, isso é o bom e o mau das correntes, tal como a dependência.
Está frio! Bora correr até ao carcanhol e se lá não houver nada que haja pelo caminho.
Gente 'tá frio e a cama é minha tendência, fiel sabedora e amiga, o mundo foge dos pés tal como esta aragem escorre me pelos dedos.

quarta-feira, 6 de janeiro de 2010

yh! É mesmo para ti bebe.

Deve ser frustrante o teu dia a dia, o mesmo que sempre não desejaste e se desejaste não sabias, uma vida sem surpresas e sem novas colheitas, big deal, you have your life done, 4ever and ever baby.
Como consegues, explica-me....só para eu perceber and run away to neverland. Wonderland feels like place for fools now.
Muscles and crap jokes with a funny and beautiful face or work and a slow motion progress in something to never please you, thats your boy, go for it!
The magic moments are past, the magic words are past, the "click" in your life is past, is that it?
Tens a oportunidade de voltar ao que era justamente como no filme, secalhar desta não seja o superman mas o sherlock, they'r just the same, me and only me, because I was the only one just for you, believe it or not.
Mas back to the tem que ser, I was made for you not that panisca (little gaying who fucked my life), tu sabes que nada pode mudar isto, tu sabes mas não queres saber, porque não sabes o que pode acontecer but why not know what we need?
You'r the one that broke our path and bound, you'r the one that can fix it....you know if I could I would do, you know you'r the one tied to the wrong tree...
Deviamos ter a nossa aliança à 22 meses e 4 meses e umas horinhas, ter um filho, escrever um livro, plantar uma árvore, ser feliz, seres feliz, voar até onde queremos, porque nada nos impede.
E não era mais doce...era doce por ti....era doce....era doce e tudo o que quero ser agora é amargo! Amargo sem emoções, não digo sem....mas saber usar a razão sempre primeiro que o resto, mas parece que serei sempre o teu doce, my love isn't this something?
There's only one way to find out and you have all the power to find it and love it.

terça-feira, 5 de janeiro de 2010

stand for it

Fighting for the truth is a really fucking hard business.
Yes it is sir! And we are here to help you in whatever will be.
Thanks, darkness will have is fight! Darkness will become hope at the light and we will not fail, because the light in our hearts will only fade in our death...

sábado, 2 de janeiro de 2010

André do de dentro para fora

André do de dentro para fora,
comes matéria orgânica
és lama e cerâmica
um pouco de puto, um pouco de cota.

Não pensas em semântica,
nem nos perfumes de amora,
és da terra romântica
e dos deuses de outrora.

Foges à guerra, numa frota,
sem destino sem rota,
sempre com um principio tonto.

Perseguir um sonho de derrota
subir um tronco
e olhar as estrelas numa revolta.

umas palavrinhas

Parece-me que isto não está certo, os altos e baixos, as secas e as cheias, as sombras e raios de luz, mundos que não convêm....Estas paredes, esta sede de alguma coisa....esta guerra interior, que não resulta em nada, as veias dilatam e o sangue não corre para o sitio certo ou corre mas depressa demais baralhando tudo e todos os pensamentos e emoções e não resta nada.
O Obama no seu discurso na entrega do nobel da paz, disse existir guerras necessárias, discordo plenamente, uma guerra leva a outra, e o controlo já não existe. A busca forçada do amor por um igual, só consome, consome e consome....Já não acredito no que acreditava, as pessoas que me eram queridas passam ao lado, acho que já não sinto o que devia sentir, as paredes apertam e parece que esta coisa que quer tanto é espremida.
Sei que não é prioridade agarrarmo nos eternamente a alguém, existe mecanismos como o do tubarão, os dentes caem e nascem outros....mas parece que este não cai e mais nenhum há de nascer.
Não consigo exprimir o que me comprime inteiramente, cada um sabe soubre si, não é? já nem isso sei, já nem sei se isto faz-se compreender a si....
As palavras são tão mutativas, um dia uma coisa, outro dia outra, e cada um tira o que foi do seu dia.
Apetece gritar com estas sem cerimónia, o que quero, mas como o posso, se não me é permitido deixar escapar o que quero?

André cabeça no ar.

André cabeça no ar
cabelo para os olhos tapar
isqueiro para os cigarrinhos
entrada na twins.

André cabeça no ar
de tanta força de amar
só pode querer perder aninhos
e a saída da twins.

perde o altar
perde o sair
menos o chegar.

canta hinos de glória
dá passos sem cair
antes da saída vir.

Comecei bem o ano, perdi o cartão da twins e quanse paguei 70 euros, 70 euroooooooooossss!!!!!
Bem consegui safar-me....e hoje depois de dois dias passarem, encontro a porra do bilhete....Comecei bem o ano pelo que parece, mas mais disto e cada vez mais daquilo algum dia há de saber bem, quem sabe?