sexta-feira, 7 de outubro de 2011

Gente

Epaço replecto, íris, essência, um replecto de equivalência. O comando assume o sujeito, foge o passo, passa o efeito. O céu são as paredes, a gente da calçada e lá se vê, de vez em vez, euforia, a porta que se fecha, a gente trancada.

quarta-feira, 5 de outubro de 2011

corrupção

Mancha os dados de miséria,
enche os bolsos de matéria,
o resto é ser,
ser vazio, saber beber.

O jogo é fácil, ir do fim ao principio,
espaço, reter...reter...

Se para sair daqui Tenho que morrer,
então que morra!
Não há nada a fazer.

Ser o que se emana

O fogo extingue,
é extenuante, fatídico...
A alma é pequena, um pouco mais grande...`
Idílica, beligerante.

O corpo é fraco,
comandante invicto, sempre amante.
Há que queixar a alma, sofrer o corpo,
suprar a chama,
Ser o que se amana...

Apaga o sentido

Apaga o sentido,
lucidez desaprovadora.
Morre cupido,
seta oxidada, voz rouca.

Daz as asas à chama,
memória, razão,
o que podias...
Um para sempre que se engana.

A história do sono,
história que aclama,
toda a raíz, toda a chama.
Um reino sem trono.

Não há, havia,vil perdido
o coração, a voz predadora.
Sou alma, o gesto guerrido
minha pequena amora.