terça-feira, 24 de agosto de 2010

Lugares

Talvez haja pouco que se escreva ou pouco que se possa escrever. Cada cacho no seu ramo, cada uva no seu cacho, cada caroço na sua uva, mas talvez, a terra cada gota de chuva, o tronco cada ramo e cada cacho as suas preciosas uvas. As ambiguidades, as vertentes, os poderes materiais, os lados, o céu, a terra, o tecto. Não há quem possa de ali para aqui, de soberbo saber, de mente muito pouco que se perceba, que possa dizer. Cada um no seu meio, cada um nos seus minutos, uns com os outros, porque outros hão de vir e para quem não se aperceba, o meio e os minutos nunca foram em vão. Seja o que seja, não vejo porquê, talvez...talvez porque, escreva qualquer coisa demais por demais, escreva o que pouco se possa escrever sobre o que nem sei o que seja.


Mas cada uva no seu cacho, cada palavra no seu contexto, cada homem nas suas palavras, cada criança nas suas acções.

quarta-feira, 11 de agosto de 2010

Qualquer coisa

Uma vida, dois amores, criações fantasiosas de uma mente enganosa, tiragens, selecçoes, extorsões de uma mente colapsada de detergentes mentais.
Horas infindas de contração, paredes animadas, movediças, originadas pelo desespero, querer mais cedo, querer o que não mais virá, querer outra coisa, não querer nada, ser monotomia.
Gritos sufocantes de crianças, de um longe bem chegado, uma infancia, um futuro, uma briza esquecida, culpa do mosteiro, culpa do monge, culpa de ninguém.
Dois muros, duas paredes, dois mundos, qualquer coisa pelo meio, onde quem não encaixa mete-se, a razão e a alma, a pobreza e a dignidade, o amor e a saudade, um e o outro.
Orifício, vale de meio mundo, os escombros dos olhos que não querem ver, ver os denotativos da solidão acompanhada.
Amor, minha querida alma esconde, atreve e recua, só sabe que amar não é querer, não é ter, é uma coisa à qual vi em quem dos olhos não vi luz, não vi esperança.

sexta-feira, 6 de agosto de 2010

New things to come

O empenho é uma coisa que se ganha com o olhar ou com a outra coisa ( notas de quinhentos), mas para o pacóvio 7 seguidores basta ( sim também sou pessoa e seguidor dos meus worth nothing trabalhos), assim sendo, espero contribuir para a minha little village com uns videos e umas coisas novas ( leva tempo sim...mas as ideias iluministas de 10000000000 voltz valem o esforço).

See ya people of the sun

quinta-feira, 5 de agosto de 2010

Uma quinta feira

Visto que o que resta, que o que ainda sei que sou é o que sempre soube nunca querer ser. A contradição na sua veste mais pura, no amor ser garras de egocêntrismo e em todos requerer o mesmo numa mimica incansável.

Acho que os passos são divãs, uma poesia sortuda num momento exímio, que quem sabe, sabe só para si...mas é coisa que se sabe, que se esquece. O amor são os passos que são dados, os passos que não se esquecem, os passos que já não os sei.

Eu fico-me, porque não sei por onde ir e se vou perco-me, porque tudo o que conhecia é outra vertente.

E vou-me, porque não sei onde ficar, não sei, não conheço mas quero conhecer.

Os saltos, o carinho ditoso, os esgares ditosos, o ar, o saber que os sonhos são da mesma matéria de que sou feito.