domingo, 10 de outubro de 2010

O vento que pára

O vento que pára, vento sopra
chuva cai, chuva que morta
alma fria, alma morta
coisa inerte, dia que é obra.

Águas lisas, um mar tropa
um torpor fictício,
uma sonda, um fantasmagórico guiso
o som da derrota.

Faz pensar o não existente
como quem pensa vida,
numa densa morte.

Como quem pensa morte
num efémero absorvente,
de vida em pouca vida.

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