domingo, 14 de março de 2010

O ninguém sem o fazer

O ninguém sem o fazer,
maquetes de prazer
dispostas na prateleira.

O ninguém sem o fazer,
tem paredes de diversas cores,
para um monótono lazer.

Não se deixa perder em favores,
não tem calores
e faz desaparecer...

Teve e teve amores,
pedras achatadas
de sobre estas adormecer.

Ganha vida no começo da outra,
nas outras pedras caladas
que fogem gota a gota.

Um quarto, uma vista, uma pagina solta
um livro que esgota
a embriaguez das palavras.

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