quarta-feira, 14 de abril de 2010

Primavera

Raios me partam as asas mágicas do amor, porque não quero subir até aos céus mais azuis, não quero ouvir a guitarra portuguesa e seu fado lá ao longe, mas cá nos altos onde a fé reina e o destro medo, mas é tão boa a briza, é tão amena e brilhante, os toques suaves e as correntes.

Faz-me vinho de reserva daqueles tão valiosos, sem preço...

Faz-me água eterna e deixa deleitar quem não tem preço aos meus olhos....

Faz-me o ar puro, aquele e só aquele que queres respirar....

Raios partam a Primavera, o primeiro ramo, a primeira flor. A alma cresce e é visivel aos olhos comuns, é visivel o esgar de felicidade, o olhar confuso e os movimentos sem pensamento que os apanhe, a alma cresce e é difusa.

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