quarta-feira, 15 de dezembro de 2010

Façanha.

Crescem silvestres as sementes envoltas de uma elipse apocaliptica, mostram os astros a cultura, o reflectir das Personalidades, contam os passos os dias, contam os dias os passos em depressa urgencia administrativa, porque há quem diga "O tempo é dinheiro", há quem saiba que dinheiro é tempo.
Mostra ao sol lunar o teu sorriso, o eclipse, o descobrir o som do guizo, agita o homunculo fazendo pensar a obra, do quem não sabemos quem ou quê.
Sopra forte os ramos fundos,
inspira os fracos,
guarda mundos
sê tragos.
O mundo dirige as palavras aos sábios, desdenha a lâ suave, desdenha a lâ impura, desdenha a pureza que já Deus apoderou. O mundo cresce órfão, o mundo não tem filhos, não sabe o que é cuidar, não foi cuidado.
Cria!
Crê!
Quer!
Tudo o de ninguém,
Tudo nem de defuntos.
Nas folhas do Outono,
no que convém.
Tudo o de bem,
tudo com bons fundos.
Evoluir é surpresa da gente pobre ao pobre da riqueza, é singelo ser, é ser Rei da terra, do ar, do tempo, do espaço, e saber e escolher todo um ser.

O espaço liberta o tempo,
o tempo flui no espaço.

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