domingo, 12 de dezembro de 2010

Inocientis morte

O ser humano não é sem primeiro ser besta, come dos restos do dia a dia do trabalhador dedicado na alma, o trabalhador dos vimes escorregadios do destino, o trabalhador dos vivos sem pensar morte, o trabalhor da dor pelo bem do conjunto, o mais impossivel imprevisto, o seres juntos? Um todo? Paciência meu irmão....o que tentas, deixei com um rasto de sangue fresco nas pisadas do meu quintal, a morte deixou de ser cega, os corredores, as portas trancadas, abriram-se ao fio da navalha de ponta devoradora e feroz.

Os "Inconsebiveis" são o alimento do ser impuro, impuro pelos impuros, sinto tão bem o prazer, o esmorrar, o esbater, a morte materializada nos rostos, a morte sempre soube bem, talvez, como o aconchegar dos corpos numa manhã de inverno.

Às folhas de outono que lutam por um lugar, às plantações do analfabeto que nos sensibilizam o paladar, à morte que nos corre do mundo, aos pássaros incrivelmente ensurdecedores, às garras da esperança que mordem cada estranho.

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