terça-feira, 15 de dezembro de 2009

De Deus cara de azeitona

De Deus cara de azeitona
nascido de uma fona
d'um cano d'uma nascente
nojenta para quem é gente.

Gentil, senhor, pouco pisca
que reluz ao relento
que para quem encontra é faísca
acende, apaga logo no momento.

Sim! Virtude a tua grande sorte
conheces-te o sangue da vida
e a lâmina da morte.

Que morras pelo cano que nasceste em vida
e esta seja tão rasca como teu parto
se não, de cesariana conhecerás tua morte.

A toda a pisca de gente que exista por este mundo fora, não me tomem por mal, estou aqui por vós gente grande de grande porte.

1 comentário: