terça-feira, 22 de dezembro de 2009

Quanto tempo?

O vacuo, as maquinarias e o ozono tenta criar uma nova Babilónia. Umas novas escrituras, novas leis com o antigo fogo de Marte.
Um navio de carga para os poucos que restam e uns remos para rumar ao novo-novo mundo. Onde os canibais saõ a lama que pisam os indigenas, terra com balança deficitária de feras.
As guerras são mitos e a paz é já nossa conhecida, a electricidade é bem dos pobres e a fogueira dos ricos, o calor vem do bem e não das mais profundas infâmias do ser.
Um todo do todo, onde quem o é, existe para ser e para se ser a alguém.
Será pedir muito? Pedir muito ao tempo?
Que seja eu sacrifio para o bem de um novo que não se deixe, nem precise de o ser para a evolução.
A evolução é palavra de pedinte, já que vendo com bons olhos, apagou a chama de cada um de nós, criando interece no efémero das nossas mãos. A evolução é a industria e não o que de dentro deve fugir para fora, o que se vê são as feras de um querer mais de mais, um querer ser para além, um querer ser Aquiles, antes poder que honra. Deus! Antes honra que poder.
Temos a terra, o sol, a água e a sobrevivencia, temos, temos e temos. O humano sempre teve o geito de desprezar o seu e cobiçar o do outro.
Quem sou eu para dizer tudo isto se também eu cobiço o do outro, ou cobiço algo mais, ou cobiço alguem, laços, calor e conforto. Sou isto, este do ar que não despreza a montanha mais alta , cobiço a felicidade.
Felicidade esta que se algum dia foi nunca será, não sem a sua Babilónia.

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