sábado, 2 de janeiro de 2010

André do de dentro para fora

André do de dentro para fora,
comes matéria orgânica
és lama e cerâmica
um pouco de puto, um pouco de cota.

Não pensas em semântica,
nem nos perfumes de amora,
és da terra romântica
e dos deuses de outrora.

Foges à guerra, numa frota,
sem destino sem rota,
sempre com um principio tonto.

Perseguir um sonho de derrota
subir um tronco
e olhar as estrelas numa revolta.

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