sábado, 9 de janeiro de 2010

Vida e morte, nascença e aborto.

Ai....André, que queres ser mais teatro que alma e és mais alma que teatro. Despes as vestes ao vento, gritas na escuridão e escondes te na luz. Ai....André dizes que não e fazes que sim, levas a bandeira ao mastro e ficas especado a olhar para a tamanha altura.
Olha o coveiro, a sua pá e a sua cova, para quem por bem a ocupe e lá deixe mais um dia por sua conta. O grito da morte numa euforia descabida de sentido.
Falas mais que mal, pois, ninguem a ouve, e se alguém a ouvir é em tempo oportuno à desilusão. Queres quando ninguem, membros do pó, faias dos membros, vida das faias, ar da vida.
Falas mais que bem, pois todos ouvem o que não querem, um alguidar, uma colher de pau, um fogo aceso e uma morte lenta. O rebento que cresce de cabeça enterrada.

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