segunda-feira, 11 de janeiro de 2010

O hino às continuas.

Continuas licenciadas
em caras assiadas,
mexericos
e mais uns delitos.

Odeiam mais que tudo
o aluno mudo,
um sorriso
e uma nota de aviso.

Nada de festa no balneario,
do meu nao existe verga
querido...nada de ordinário.

O jardim secou,
a pele mudou
e já não sou

És aluno do liceu,
tens verga
mas não és meu.

Corre para a chuva,
leva com a tortura
mas nada de ternura.

Come cenouras do quintal
mas do meu olho fatal,
não me foges animal.

Gazela nova e tenra,
nao saltes a fença
que te mato a crença

Nada de portas fechadas,
tudo salas arejadas
sem latex nas entradas

Sou continua
e tu aluno da rua,
assoa e amua,

que a ternura foi,
com a idade se foi...
e agora só agoiro,

a quem me é protegido,
a quem me é servido
e me é destemido.

1 comentário:

  1. até achava isto giro antes de conhecer a história por de trás disto...
    oh André... "tem dó!"
    e tem também ré, andré...

    aii "pelo amor da santa" cuma diz a Bia.

    uma cacetada na cabeça da tua amiga,
    Sara Santos

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