sábado, 2 de janeiro de 2010

umas palavrinhas

Parece-me que isto não está certo, os altos e baixos, as secas e as cheias, as sombras e raios de luz, mundos que não convêm....Estas paredes, esta sede de alguma coisa....esta guerra interior, que não resulta em nada, as veias dilatam e o sangue não corre para o sitio certo ou corre mas depressa demais baralhando tudo e todos os pensamentos e emoções e não resta nada.
O Obama no seu discurso na entrega do nobel da paz, disse existir guerras necessárias, discordo plenamente, uma guerra leva a outra, e o controlo já não existe. A busca forçada do amor por um igual, só consome, consome e consome....Já não acredito no que acreditava, as pessoas que me eram queridas passam ao lado, acho que já não sinto o que devia sentir, as paredes apertam e parece que esta coisa que quer tanto é espremida.
Sei que não é prioridade agarrarmo nos eternamente a alguém, existe mecanismos como o do tubarão, os dentes caem e nascem outros....mas parece que este não cai e mais nenhum há de nascer.
Não consigo exprimir o que me comprime inteiramente, cada um sabe soubre si, não é? já nem isso sei, já nem sei se isto faz-se compreender a si....
As palavras são tão mutativas, um dia uma coisa, outro dia outra, e cada um tira o que foi do seu dia.
Apetece gritar com estas sem cerimónia, o que quero, mas como o posso, se não me é permitido deixar escapar o que quero?

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