quinta-feira, 7 de janeiro de 2010

Frio

Frio, felicidade instantânea, secalhar congela, secalhar abriga de tudo o resto, apaga as memórias, o vento sopra....o medo do infinito.
Mancha as nódoas, mancha as solas e mexe a barriga da perna para outro lugar e não este, em suma, faz mexer.
As piadas frívolas são de elevado teor e de elevada pureza, dores na barriga, tremor, sorriso, rir até mais não, nada mal.
Até o que importa se deixa para trás, olha que a corrente d'ar está forte...bora p'ra dentro que está frio...e o frio já basta por hoje. A corrente passa depressa, isso é o bom e o mau das correntes, tal como a dependência.
Está frio! Bora correr até ao carcanhol e se lá não houver nada que haja pelo caminho.
Gente 'tá frio e a cama é minha tendência, fiel sabedora e amiga, o mundo foge dos pés tal como esta aragem escorre me pelos dedos.

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